E eu sei bem de onde veio:
Jacksoney (grande professor de redação) , nos levou um livro, de um poeta local mesmo, o qual eu não lembro o nome, que faz coisas incriveis com as palavras. Confesso, que desde o dia que começou essa leitura até hoje, não consigo parar de pensar na história.. muito linda, capaz de despertar desejos, fantasias e emoções. Em mim, particularmente despertou um enorme desejo: o de ver através dos olhos daquele poeta; o de escrever coisas bonitas que nem as dele, utilizando daquela história, de suas palavras tão simples e carregadas de sentimento a inspiração que eu preciso pra escrever. Quem diz que filho de peixe, peixinho é, deve estar certo. Minha mãe se destacou na época de faculdade pelas suas poesias belissimas, e eu sei que tenho a mesma capacidade. O que me falta, além de extinguir a preguiça de minha vida, deve ser inspiração.
Nesta quarta, ainda pensando em cada verso lído pelo professor, cheguei em casa e rabisquei algumas coisas.. pensando, claro, no meeu "muso" (uaheuiaehaui).
Não sei se ficou muito bom.. mas posso dizer que foram os primeiros, de muitos versos que virão por causa daquele poeta, que já é meu grande idolo =)
à breno siquara
"Quero perder a voz no dia em que não mais
poder dizer que te amo
perder os olhos no dia que não poder te ver
Perder as mãos quando não poder te tocar
Quero perder os sentidos
nas noites que não te sentir no canto esquerdo da cama
quando acordar sentindo frio e não poder
me aninhar em seu peito
É hora do entardecer, e seu sorriso me chama
Por que o vejo vago na escuridão?
é ela, feia e má: a distancia
que faz meu peito sangrar"
Lóren Kaíza Saigg
Nenhum comentário:
Postar um comentário